terça-feira, 20 de agosto de 2013

PLATAFORMA VIRTUAL "GEEKIE GAMES" É INSERIDA NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA



Conheça plataforma adaptativa de Inovação na Educação Brasileira

16/08/13 //  //  //  
POR PATRÍCIA GOMES

Plataforma adaptativa gratuita quer chegar a 1 mi


Entra no ar no próximo dia 31/08/2013 a primeira 
Lançada dois meses antes do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), o Geekie Games será um ambiente virtual dotado de inteligência computacional capaz de entender o que cada usuário sabe e não sabe e, assim, sugerir estudos que o ajudem a preencher lacunas de conhecimento e se sair melhor no exame. 
Além de aberta e totalmente gratuita a qualquer interessado, por enquanto, quatro secretarias estaduais de Educação já confirmaram adesão: Ceará, Bahia, Acre e Goiás. Com redes inteiras que inscreverão seus alunos de ensino médio e os registros individuais espontâneos, a expectativa é que a plataforma chegue a um milhão de alunos – um sétimo dos inscritos no exame nacional.
A plataforma estará disponível de 31 de agosto até o dia do Enempelo site geekiegames.com.br.
 É possível participar como aluno, professor ou escola. No caso dos cadastros individuais, o usuário pode ou não ter vínculo com alguma instituição de ensino – o que permite que pessoas que já não estão mais estudando formalmente também possam usar a ferramenta para se preparar para o exame. Já professores podem registrar suas turmas e, assim, ter acesso ao desempenho de seus alunos na plataforma e fazer intervenções pedagógicas específicas. Da mesma forma, escolas podem cadastrar seus alunos para acompanhar seu avanço.
Na prática, a plataforma vai funcionar assim: uma vez no ar, todos os interessados deverão acessar o Geekie Games e criar seus perfis. No caso das redes estaduais parceiras, a própria Secretaria de Educação vai se encarregar dessa parte. Depois do cadastro feito, a primeira atividade do aluno na plataforma será um simulado. Com o resultado dessa prova, o sistema inteligente da ferramenta será capaz de desenhar um plano de estudos personalizado para cada usuário. Por exemplo: um aluno errou, em matemática, diferentes questões que exigiam conhecimentos em geometria. A plataforma “identifica” um padrão nessas respostas – com base na TRI (Teoria de Resposta ao Item), metodologia que já é usada no Enem – e consegue entender qual parte do conteúdo de geometria o aluno precisa consolidar.
O sistema desenvolve, então, um plano de estudos individual, em que aponta exatamente as partes em que o aluno mostrou deficiênciaCom o documento em mãos, os usuários poderão acessar, no ambiente virtual, as aulas de que mais precisam. No geral, explica Claudio Sassaki, cofundador da Geekie, tais aulas serão divididas em três etapas: exposição ao conteúdo, que pode acontecer por videoaulas, textos ou outros materiais interativos; aplicação dos conceitos, com exercícios resolvidos; e fixação, com exercícios que dão feedback imediato.
O material disponível na plataforma vem de mais de 30 produtores de conteúdo, com curadoria da Geekie, diz Sassaki.
Cada passo que o estudante dá na plataforma é registrado e, na medida em que ele vai avançando em seu aprendizado, o plano de estudos vai se ajustando às suas novas necessidades. A duas semanas do Enem, um novo simulado será aplicado e um relatório trará dicas para a reta final de preparação. Quando o período de utilização da plataforma se encerrar, depois do Enem, as secretarias parceiras vão receber um relatório de desempenho dos seus alunos, com dados detalhados sobre as facilidades e as dificuldades que os estudantes enfrentaram.
“Nosso objetivo é oferecer o que há de melhor na educação para todos, independentemente de classe e posição social”
“Nossa plataforma é muito diferente de um simulado comum porque ela é inteligente”, explica Sassaki. A Geekie é a primeira ferramenta do Brasil a oferecer aprendizagem adaptativa. “Nosso objetivo é oferecer o que há de melhor na educação para todos, independentemente de classe e posição social”, afirmou. O projeto piloto ocorre de forma totalmente gratuita para todos, inclusive as secretarias, porque conta com o apoio financeiro de grandes instituições. Em suas próximas versões, afirma Sassaki, sua intenção é ter um modelo em que, para cada aluno de escola pagante, um aluno de escola pública possa participar.
Fonte: PROVIR

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