quarta-feira, 20 de março de 2013

AS CRIANÇAS PRECISAM SER ESTIMULADAS? SAIBA COMO



Como dizem por aí "Viver é o melhor exercício".
 E sabe que é mesmo! 
Assim como uma planta o "Cérebro das Crianças", desde muito cedo,  precisa ser cultivado e estimulado.
 Portanto, basta estar no mundo e poder oferecer os estímulos necessários, onde, aquelas que tiverem, geneticamente, mais facilidade de aprendizagem se desenvolverão com mais rapidez.

Então, é preciso sabermos como oferecer o melhor!

Encontrei um texto escrito por "Jeanne Callegari e Malu Echeverria", que fala justamente da capacidade dos seres humanos, como seres racionais que são, de adquirir o conhecido através da aprendizagem, da necessidade do acompanhamento e no direcionamento de melhor conduzir esses estímulos. Com sugestões, bastante interessantes, da melhor maneira de como os familiares devem desenvolver melhor suas crianças. Então, vamos ler e tirar o melhor proveito para criarmos nossos filhos com mais alegria e prazer de viver. Em seguida, apresento um quadro com resumo de algumas atividades por faixa de idade, tirado da revista Crescer, como sugestão para se praticar nas fases de desenvolvimento da criança até os 10 anos.




Diferentemente da maioria dos mamíferos, os bebês humanos vêm ao mundo de olhos bem abertos. Já nascem curiosos e com vontade de aprender. A natureza e o instituto humano fazem boa parte do trabalho, mas é claro que os pais não são meros coadjuvantes. Os educadores costumam comparar o cérebro a uma plantinha: você tem de regá-lo e, então, dar tempo ao tempo. "As flores só vão brotar depois", afirma a psicopedagoga Adriana Foz. 

Os pais não são os jardineiros, mas parceiros nessa jornada. 


Janelas abertas 



A maior parte das transformações no cérebro ocorre nos seis primeiros anos de vida


Como a criança nasce com mais neurônios do que vai precisar na vida adulta, nesse período ocorre o que os neurocientistas chamam de "poda" cerebral. Nesse processo, as sinapses ligações entre os neurônios – mais integradas ao sistema sobrevivem, enquanto as menos utilizadas são descartadas. Para se ter uma ideia, do primeiro ao quinto ano de vida são eliminadas cerca de 100 mil conexões por segundo. Isso não quer dizer, porém, que a poda seja ruim. Faz parte do desenvolvimento do cérebro.
"Quando não acontece por completo, pode ocasionar certos tipos de retardo mental." 

Mas não é a única revolução que se passa no cérebro, nessa época. "Abrem-se" também as janelas de oportunidades, nome poético que os cientistas usam para chamar o período especialmente fértil ao aprendizado de certas habilidades. Então, quanto mais cedo a criança começar a aprender coisas novas, sejam as letras, as cores ou os números, melhor? 

Não, afirmam os especialistas, em coro. "Tudo tem uma idade e uma medida certa", diz Adriana.
Ensinar às crianças o alfabeto antes dos 2 anos, por exemplo, não é adequado. Isso porque, nessa idade, ela está na fase sensório-motora: é o melhor momento para desenvolver os sentidos e os movimentos – e não a lógica das letras. Mesmo as mais velhas ainda têm o pensamento concreto. Por isso, brincar com cubos de montar é mais eficiente do que decorar números em cartolinas.


Vivendo e aprendendo 



Desde o começo, saiba que as flores do jardim vão brotar pelo resto da vida. Pois nem todas as janelas de oportunidades se fecham na primeira infância. Apesar de certas habilidades serem comprometidas para sempre, caso não estimuladas nesse período, como a linguagem, todo o resto pode ser aprendido no futuro

E qual seria, então, o melhor estímulo? A resposta é... viver. 

O que, no caso dos pequenos, se confunde com brincar. A ideia de que as crianças precisam de super-estímulos, no entanto, surgiu por causa de pesquisas realizadas nos anos 60 e 70. Um desses estudos pioneiros comprovou que ratos que viviam em ambientes cheios de estímulo, como escorregadores e brinquedos, eram mais eficientes que os isolados em gaiolas. Daí se deduziu que crianças estimuladas se sairiam melhor do que as que viviam em ambientes "normais". Mas ninguém reparou num detalhe: os ratos que viviam na natureza eram ainda mais espertos. 

Não foi a única vez que um estudo foi mal interpretado. Em 1993, pesquisa da Universidade da Califórnia sugeriu que ouvir músicas de Mozart aumentaria a inteligência. Os universitários que ouviram o compositor por dez minutos se saíram melhor num teste de inteligência. O efeito durava de dez a quinze minutos. Criou-se, então, o termo Efeito Mozart. Estudos posteriores mostraram que as obras do austríaco, ou qualquer tipo de música, influenciava a disposição dos ouvintes, mas não a intelectualidade

Isso quer dizer que colocar música clássica para a criança é errado? De jeito nenhum. O importante, na hora de estimular, é estar presente. Pois crianças precisam de interação. Se você coloca Chico Buarque, Stravinsky ou Nirvana, não importa – desde que tenha significado para sua família. Eles querem ver TV? Permaneça junto, pelo menos por alguns minutos. Assim você pode ver qual o interesse deles, esclarecer dúvidas, criar vínculos. Mesmo o videogame não é um estímulo proibido. Desde que haja equilíbrio: as crianças precisam de fantasias para se desenvolver, e os jogos podem ajudá-las nesse sentido. 

Vale tudo 

Para ativar a inteligência, não é preciso ir longe. Uma viagem ao quintal da sua casa já faz diferença. As folhas de grama, o vento, as formigas e outros bichinhos – tudo é um mundo a ser explorado, como no caso dos ratinhos. 

E nada de sobrecarregar a criança com cursos e aulas extracurriculares.

"Uma ou duas atividades fora da escola bastam", diz a psicopedagoga Adriana. 

Como saber se você não está exagerando nos estímulos? Se a criança mantém o interesse, é porque está tudo bem. 

Seja qual for o estímulo, que ele seja uma experiência divertida. Brinque com as crianças, deixe-as livres. 

Assim você não perde chance a de ver o milagre do desenvolvimento da mente acontecer ali, na sua frente. 

Brincar aumenta o QI 

Pesquisa recente da Universidade College London (Inglaterra) reforça a ligação entre brincadeira e inteligência. Ao acompanhar crianças de países pobres até a adolescência, os cientistas notaram que aquelas que se divertiam usando brinquedos, mesmo que simples, se saíam melhor nos testes de QI e de leitura do que as que não brincavam. Além disso, eram menos ansiosas.


PARA COMPLETAR O TEXTO ACIMA, APRESENTO A SEGUIR, UM RESUMO DE ALGUNS ESTÍMULOS PARA CRIANÇAS DIVIDIDO POR FAIXA ETÁRIA:



Fontes:www.mundobrink.com
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI2303-15162-3,00-COMO+ESTIMULAR+A+INTELIGENCIA+DA+CRIANCA+VIVER+E+O+MELHOR+EXERCICIO.html

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